Bichos meus
quarta-feira, junho 25, 2014
sexta-feira, abril 12, 2013
domingo, março 10, 2013
JORNAL VOCÊ E SEU PET: A CAUSA ANIMAL NA TV RECORD-RS
JORNAL VOCÊ E SEU PET: A CAUSA ANIMAL NA TV RECORD-RS: A TV RECORD abre um espaço para ajudar a divulgar a proteção animal Toda 4ª feira, a partir das às 12h45min, ...
quarta-feira, janeiro 16, 2013
sexta-feira, dezembro 28, 2012
JORNAL VOCÊ E SEU PET: Que tal dar um verdadeiro ANO NOVO pra essa turmin...
JORNAL VOCÊ E SEU PET: Que tal dar um verdadeiro ANO NOVO pra essa turmin...: Estes 8 filhotes nasceram dia 22/11/2012 no campus da UFRGS. A mãe, Valentina, foi abandonada em adiantado estado de prenhez. Foi cui...
quinta-feira, dezembro 13, 2012
segunda-feira, dezembro 03, 2012
sexta-feira, setembro 07, 2012
LOBO REPÓRTER: Edital apoia métodos alternativos ao uso de animai...
LOBO REPÓRTER: Edital apoia métodos alternativos ao uso de animai...: O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), p...
quarta-feira, setembro 05, 2012
Direitos dos Animais e Meio Ambiente: Protetores de animais x acumuladores
Direitos dos Animais e Meio Ambiente: Protetores de animais x acumuladores: O Cão sem Fome recebe sempre pedidos de ajuda e fazemos questão de checar todos eles pessoalmente. Esse domingo atendemos à um chamado de P...
sexta-feira, agosto 03, 2012
LOBO REPÓRTER: Freud fala sobre cães
LOBO REPÓRTER: Freud fala sobre cães: S. Freud : "Eu prefiro a companhia dos animais à companhia humana." George Sylvester Viereck: Por quê? S. Freud : "Porque são tão mais s...
terça-feira, junho 26, 2012
JORNAL VOCÊ E SEU PET: MAIS UMA VITÓRIA
JORNAL VOCÊ E SEU PET: MAIS UMA VITÓRIA: Hoje pela manhã, na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o Projeto de Lei 462/2011 do Depu...
quinta-feira, maio 24, 2012
"O GRITO DO BICHO": Brilhante campanha educativa da Ong Cão sem Dono
"O GRITO DO BICHO": Brilhante campanha educativa da Ong Cão sem Dono: . A ONG Cão sem dono teve uma brilhante idéia para chamar a atenção das pessoas sobre o "descarte" de animais. .
sábado, maio 12, 2012
quinta-feira, abril 26, 2012
quarta-feira, abril 18, 2012
terça-feira, abril 10, 2012
Viralata.viravida: O QUE FAZER: ANIMAIS ABANDONADOS EM RESIDÊNCIAS
Viralata.viravida: O QUE FAZER: ANIMAIS ABANDONADOS EM RESIDÊNCIAS: O prezadíssimo Dr. Daniel Lourenço, um dos maiores conhecedores da legislação que defende animais, fez um arrazoado super interes...
quarta-feira, abril 04, 2012
segunda-feira, abril 02, 2012
Gertrudes Pede um Conselho
Em Gertrudes Pede um Conselho, conto de Clarice Lispector, Tuda, a protagonista, recorre a um médico na tentativa de encontrar uma perspectiva para algo grandioso em sua vida:
"Vim perguntar o que faço de mim", ela diz. "
Quero saber como mostrar ao mundo que sou uma alguém, uma extraordinária." Diante da explosão de vitalidade, o doutor responde apenas: "Não se preocupe. Não é preciso fazer nada. Isso passa".
O conto foi escrito em 1941. Nas últimas décadas, um número cada vez maior de brasileiras está realizando o desejo de Tuda — e fazendo coisas extraordinárias. Elas conquistaram independência, avançaram no mercado de trabalho e subiram degraus na carreira e na política. Nos últimos tempos, têm avançado num território que num passado não muito distante era dos homens — o empreendedorismo.
Revista Exame março 2012
segunda-feira, março 26, 2012
Documentário sobre animais abandonados tem pré-estreia hoje no Teatro Pedro Ivo | DeOlhoNailha Floripa
domingo, março 25, 2012
sexta-feira, março 23, 2012
Uma tese é uma tese
Por MARIO PRATA
Sabe tese, de faculdade? Aquela que defendem? Com unhas e dentes? É dessa tese que eu estou falando. Você deve conhecer pelo menos uma pessoa que já defendeu uma tese. Ou esteja defendendo. Sim, uma tese é defendida. Ela é feita para ser atacada pela banca, que são aquelas pessoas que gostam de botar banca.
As teses são todas maravilhosas. Em tese. Você acompanha uma pessoa meses, anos, séculos, defendendo uma tese. Palpitantes assuntos. Tem tese que não acaba nunca, que acompanha o elemento para a velhice. Tem até teses pós-morte.
O mais interessante na tese é que, quando nos contam, são maravilhosas, intrigantes. A gente fica curiosa, acompanha o sofrimento do autor, anos a fio. Aí ele publica, te dá uma cópia e é sempre - sempre - uma decepção. Em tese. Impossível ler uma tese de cabo a rabo.
São chatíssimas. É uma pena que as teses sejam escritas apenas para o julgamento da banca circunspecta, sisuda e compenetrada em si mesma. E nós?
Sim, porque os assuntos, já disse, são maravilhosos, cativantes, as pessoas são inteligentíssimas. Temas do arco-da-velha. Mas toda tese fica no rodapé da história. Pra que tanto sic e tanto apud? Sic me lembra o Pasquim e apud não parece candidato do PFL para vereador? Apud Neto.
Escrever uma tese é quase um voto de pobreza que a pessoa se autodecreta. O mundo pára, o dinheiro entra apertado, os filhos são abandonados, o marido que se vire. Estou acabando a tese. Essa frase significa que a pessoa vai sair do mundo. Não por alguns dias, mas anos. Tem gente que nunca mais volta.
E, depois de terminada a tese, tem a revisão da tese, depois tem a defesa da tese. E, depois da defesa, tem a publicação. E, é claro, intelectual que se preze, logo em seguida embarca noutra tese. São os profissionais, em tese. O pior é quando convidam a gente para assistir à defesa. Meu Deus, que sono. Não em tese, na prática mesmo.
Orientados e orientandos (que nomes atuais!) são unânimes em afirmar que toda tese tem de ser - tem de ser! - daquele jeito. É pra não entender, mesmo. Tem de ser formatada assim. Que na Sorbonne é assim, que em Coimbra também. Na Sorbonne, desde 1257. Em Coimbra, mais moderna, desde 1290. Em tese (e na prática) são 700 anos de muita tese e pouca prática.
Acho que, nas teses, tinha de ter uma norma em que, além da tese, o elemento teria de fazer também uma tesão (tese grande). Ou seja, uma versão para nós, pobres teóricos ignorantes que não votamos no Apud Neto.
Ou seja, o elemento (ou a elementa) passa a vida a estudar um assunto que nos interessa e nada. Pra quê? Pra virar mestre, doutor? E daí? Se ele estudou tanto aquilo, acho impossível que ele não queira que a gente saiba a que conclusões chegou. Mas jamais saberemos onde fica o bicho da goiaba quando não é tempo de goiaba. No bolso do Apud Neto?
Tem gente que vai para os Estados Unidos, para a Europa, para terminar a tese. Vão lá nas fontes. Descobrem maravilhas. E a gente não fica sabendo de nada. Só aqueles sisudos da banca. E o cara dá logo um dez com louvor. Louvor para quem? Que exaltação, que encômio é isso?
E tem mais: as bolsas para os que defendem as teses são uma pobreza. Tem viagens, compra de livros caros, horas na Internet da vida, separações, pensão para os filhos que a mulher levou embora. É, defender uma tese é mesmo um voto de pobreza, já diria São Francisco de Assis. Em tese.
Tenho um casal de amigos que há uns dez anos prepara suas teses. Cada um, uma. Dia desses a filha, de 10 anos, no café da manhã, ameaçou:
- Não vou mais estudar! Não vou mais na escola.
Os dois pararam - momentaneamente - de pensar nas teses.
- O quê? Pirou?
- Quero estudar mais, não. Olha vocês dois. Não fazem mais nada na vida. É só a tese, a tese, a tese. Não pode comprar bicicleta por causa da tese. A gente não pode ir para a praia por causa da tese. Tudo é pra quando acabar a tese. Até trocar o pano do sofá. Se eu estudar vou acabar numa tese. Quero estudar mais, não. Não me deixam nem mexer mais no computador. Vocês acham mesmo que eu vou deletar a tese de vocês?
Pensando bem, até que não é uma má idéia!
Quando é que alguém vai ter a prática idéia de escrever uma tese sobre a tese? Ou uma outra sobre a vida nos rodapés da história? Acho que seria uma tesão.
Quarta-feira, 7 de outubro de 1998
Copyright 1998 - O Estado de S. Paulo
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