Bichos meus

quarta-feira, dezembro 29, 2010

10 dicas para 2011


10 dicas para ampliar os horizontes, garantir energia positiva
e bom humor durante todo o ano que vai começar


Planeje menos e faça mais. É absolutamente normal começar um ano com vários planos que depois simplesmente são esquecidos. Fazer uma lista com algumas poucas ambições, apenas as mais importantes, e fazer tudo o que estiver ao alcance para atingir os objetivos. Esperar acontecer não leva a nada. Bom mesmo é correr atrás. Fazer menos planos também é uma estratégia para não se decepcionar. Manter os pés no chão é fundamental.

Cuide bem do dinheiro. Se as finanças não estão ajudando, o negócio é planejar. Organizar o dinheiro ajuda em emergências e na busca por aqueles grandes sonhos. Saber dividir bem o dinheiro ajuda a controlar os gastos e pode até fazer sobrar uma parte do salário no final de cada mês. Também é preciso pensar bem antes de fazer compras, avaliar se o produto é realmente necessário, e admitir quando simplesmente não se tem condições de comprar algo.

Aproveite a vida, mas sem exageros. Comer aquela comida preferida, sair para beber com os amigos, jogar sinuca naquele bar da esquina. Se divertir é bom e todo mundo gosta, mas é bom moderar. Ninguém quer uns quilinhos a mais e nem passar mal de tanto beber. Trocar a pizza de sábado por uma deliciosa e bem temperada salada e tomar um bom suco em vez de cerveja é um negócio melhor do que se imagina.

Use roupas confortáveis. É legal estar na moda, mas se sentir desconfortável nas roupas que se está usando não é nada bom. E o conforto não está só no toque do tecido, mas no quanto da personalidade é transmitido pela roupa. As tendências podem ir e vir, mas se sentir bem e confiante com as roupas que se usa nunca vai sair de moda.

Festeje e descanse. O começo do ano é a época ideal para celebrar tudo de bom que aconteceu no ano anterior e o que ainda está por vir. Mas nada de abusar. O famoso hábito de não fazer nada é crucial nestes primeiros dias. Praticar a preguiça é uma boa forma de repor as energias para retomar o dia-a-dia com potência total.

Seja verde. A onda verde da sustentabilidade só aumenta. Separar o lixo, reutilizar o que for possível, evitar desperdícios e reciclar. A natureza agradece e as gerações futuras também.

Resgate sonhos esquecidos. Aquele projeto que ficou de lado há alguns anos, aquela vontade de conhecer novas cidades, aqueles planos para aprender outros idiomas. É hora de tirar estes desejos da gaveta e incluí-los na lista de planos para 2011, desta vez levando a sério. Nunca é tarde para realizar um sonho.

Inove. Se tradições não fossem boas, elas não seriam tradições. Mas que tal fugir um pouco da rotina e fazer algumas mudanças? Pintar as paredes da sala de uma cor completamente diferente, renovar o guarda-roupa, levar novas estratégias de negócios para o trabalho. Não tem hora melhor para modificar as coisas que o começo de um ano.

Valorize as pessoas. Os anos passam, mas algumas pessoas estão sempre ao lado. Agradecer pelo fato simples fato delas existirem com certeza arrancará um sorriso de seus rostos e as dará energia renovada para recomeçar o ano. É dando valor à família, aos amigos, à moça do supermercado, ao porteiro e até mesmo às crianças que brincam na praça que novas pessoas vão se aproximar. Cada um tem algo diferente para ensinar e enriquecer a vida.

Faça suas próprias dicas. Resoluções de ano novo, todo mundo faz, mas cumpri-las é outra história. Criar as próprias dicas pode ser melhor que ler as que estão por aí, por melhores que sejam. Cada um sabe o que mais precisa e o que melhor se adequará a sua vida. Mas não vale só pensar, tem que escrever. Passar tudo o que se espera do próximo ano para o papel e colocar na geladeira, no espelho da sala, na mesa de cabeceira. O importante é manter sempre a vista e correr atrás do desejado.

Botânicos listam 1,25 milhão de plantas; dados estão disponíveis na internet




http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/852343-botanicos-listam-125-milhao-de-plantas-dados-estao-disponiveis-na-internet.shtml

domingo, dezembro 26, 2010

Ser bonobo ou chimpanzé, eis a questão!

Frans de Waal sem dúvida é o maior estudioso de primatas dos últimos 40 anos [Primates and Philosophers: how morality evolved; Our Inner Ape; The Age of Empathy; Bonobo: The Forgotten Ape; Good Natured; Peacemaking Among Primates; Cf.www.emory.edu/LIVING_LINKS/Empaty].

Seu trabalho é feito numa área natural, manejada pelos cientistas para que os animais tenham liberdade de ação de acordo com o espírito de sua espécie. Mas, conforme o próprio cientista lamenta, embora esse manejo permita a ele observar a forma de expressão da mente desses primatas, a liberdade animal que essa forma de observação permite é restrita, vigiada. Isso impede que o cientista tenha acesso real às expressões que seriam próprias do animal caso vivesse numa área não delimitada e pudesse mover-se para prover-se sem as restrições que uma reserva impõe. Mas, nesse caso, a própria observação seria quase impossível, porque bonobos temem os humanos e não fazem contatos com eles, a menos que sejam para obter alimentos. Deixando de lado as considerações acima, importantes quando se discute o limite dos métodos ao qual a etologia conseguiu chegar ao observar animais fora das gaiolas e jaulas de laboratórios, circos e “santuários”, o que vamos enfatizar é a questão da semelhança e da diferença entre as formas de interação de bonobos e de chimpanzés.

Bonobos são primatas parecidos com os humanos, quando pensamos que esses gostam de estar reunidos e de resolver suas dificuldades em grupo, em cooperação mútua, sem visar obter vantagens individuais que possam prejudicar os demais membros do grupo. Chimpanzés, por seu lado, também se parecem com os humanos, ou vice-versa, por resolverem suas questões tendo como eixo o estabelecimento do poder individual hierárquico. Enquanto os bonobos convivem sem recorrer à agressão, à ira, à fúria ou a qualquer explosão raivosa para mostrar aos demais “quem é o dono do pedaço”, chimpanzés disputam continuamente o lugar mais elevado na hierarquia, e, nessa disputa, podem até conseguir um aliado, mas esse sabe muito bem que finda a disputa seu lugar será o mesmo de antes do conflito. Pode receber algumas migalhas ao final do evento, mas não obterá a função de poder daquele a quem ajudou.

Humanos podem ser comparados aos dois tipos de primatas: aos bonobos e aos chimpanzés. O paradoxo no qual vivemos é que, mesmo tendo semelhança com bonobos e gostando de estar em grupo, nossas interações dentro do grupo acabam se aproximando mais do estilo chimpanzé do que do estilo bonobo. Os grupos aos quais nos filiamos, a bem da verdade, têm caráter chimpanzélico e não bonobólico. As interações exigidas pela atividade profissional são competitivas, não cooperativas. Quando cooperamos, via de regra, aguardamos um retorno compensatório para o investimento afetivo, sexual, econômico e social realizado.

Bonobos “conversam” o tempo todo uns com os outros. São seres “falantes”, e suas entonações externalizam seus estados emocionais, dando aos demais um parâmetro para estabelecerem as interações. Chimpanzés raramente se comunicam fora das situações de perigo nas quais o vigilante dispara o alarme para que os demais se protejam ou se preparem para o enfrentamento de um agressor. Bonobos se tocam o tempo todo, e usam o sexo para finalidade de recompor laços enfraquecidos ou rompidos por alguma diferença que não dá para resolver de outro modo, especialmente as que produzem mágoas. E, para espanto de quem sempre ouviu falar que não há homossexualidade entre animais, bonobos fazem sexo sem finalidade reprodutiva, tanto com parceiras e parceiros do sexo oposto, quanto com parceiras e parceiros do mesmo sexo. O contato sexual refaz os vínculos de confiança. A intimidade física assegura a parceria social. Sexo é um modo de desculpar-se e de restabelecer a igualdade física.

Na escala evolutiva, bonobos, chimpanzés e humanos fizeram escolhas que os levaram a constituir-se de modo específico em suas naturezas, sem que nenhum desses grupos tenha evoluído a partir de qualquer outro deles. Mas, há um tronco genético comum que nos assemelha a eles e eles a nós. Talvez possamos dizer que temos traços que se assemelham a bonobos e traços que se assemelham a chimpanzés. Nossas interações afetivas e sexuais, no entanto, estão mais próximas dos chimpanzés. Enquanto seguimos trocando de parceiros sexuais assim que eventos nos evocam afetos desconfortáveis, apenas fugimos da solução dos problemas, trocando a pessoa com quem a interação se revelou complexa por outra pessoa, nova, com quem a interação parece não ser complexa apenas porque é muito recente. Assim, deixamos de aprimorar nossa capacidade interativa que sustenta a afetividade permanente e o vínculo duradouro característicos da verdadeira relação amorosa.

Bonobos têm disputas. Mas elas são de curta duração. Passada a emoção negativa inicial, aquele que já não sente raiva se aproxima e refaz o contato físico. Desarmado, o outro aceita a retomada do vínculo amoroso, porque a vida continua e precisa de sustentação duradoura, algo que vínculos recentes não podem assegurar. Bonobos cuidam uns dos outros, têm filhos com intervalos de cinco anos, os meninos ficam por muito tempo com suas mães, talvez por isso não se tornem tão agressivos quantos os chimpanzés que se afastam de suas mães bem cedo e começam a viver por conta e risco, sem o filtro emocional que a companhia da mãe amorosa acaba por propiciar, para alívio das tensões causadas pelos riscos da vida solitária. Estressados, os chimpanzés reagem em explosões de raiva ao mínimo estímulo desconfortável. Serenos em suas emoções e quase indiferentes às picuinhas das disputas cotidianas, os bonobos machos armazenam suas endorfinas o suficiente para fazer frente aos percalços e insuficiências das interações diárias em busca do autoprovimento e provimento dos seus.

Bonobos vivem com os outros aceitando sua presença sem irritarem-se a todo momento por não estarem sendo “servidos”. Chimpanzés, estressados pela contínua disputa na qual se põem para conseguirem impor-se aos demais de forma hierárquica, irritam-se por coisas mínimas e partem para a expressão explosiva dessa irritação assim que são contrariados.

Se temos semelhanças com as duas naturezas primatas, então, ao nos colocarmos na relação amorosa de modo bonobólico ou chimpanzélico, fazemos nossas escolhas. As escolhas que fazemos definem o modo como interagimos no presente e o modo pelo qual interagirão conosco no futuro. Dado que envelhecemos a cada dia, se adotamos o modo dos bonobos de interagir, e nos apresentamos para a retomada do vínculo amoroso assim que a contrariedade deixa de fazer sentido, construímos um futuro de interações capazes de refazerem os vínculos amorosos após algum incidente. Se interagimos conforme os chimpanzés, e, à menor contrariedade, impomos aos pares um castigo ou punição severas por suas falhas, sem considerar que estamos tramados na tessitura que levou ao episódio, envelhecemos com essa habilidade bem saliente. Dela não colheremos amor nem apoio no final da nossa vida. Esse “outro” que escolhemos ser, bonobo ou chimpanzé, instala-se em nós e domina nossa vida amorosa presente. Dela saem os ramos e as raízes dos vínculos amorosos ou bélicos que povoarão nossa vida futura. Ser bonobo ou chimpanzé, eis a questão!

Fonte: http://www.anda.jor.br/


domingo, dezembro 19, 2010

BANNER "BICHOS DO CAMPUS/ADAAC - UFRGS"



http://www.bichosdocampus.ufrgs.br/WebNews/imagens/BannerADAAC.

Notícias do site Bichos do Campus/ADAAC - UFRGS



http://www.bichosdocampus.ufrgs.br/webnews/mostratodas.asp



Fonte: www.bichosdocampus.ufrgs.br

sábado, dezembro 04, 2010

EFICÁCIA NAS AÇÕES JUDICIAIS - DIREITOS E PROTEÇÃO ANIMAL


Pesquisa brasileira transforma amido de mandioca em sacolas e bandejas plásticas



http://embalagemsustentavel.com.br/2010/12/03/pesquisa-plastico-mandioca/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+EmbalagemSustentavel+(Embalagem+Sustent%C3%A1vel)