Pensamentos
“Eu fui ao Brasil há poucos meses e me diziam que a crise não os afetaria. Parece que não é mais o caso. Muitos emergentes estão se tornando vítimas inocentes. A ironia é que, enquanto o governo dos EUA dava lições sobre regulações e instituições, suas políticas eram um fracasso. Por causa disso, hoje a crise é severa em todo o mundo e países como o Brasil vão mesmo sofrer. (...) Hoje, a preocupação é de que muitos emergentes vão precisar de ajuda para superar a crise. O dinheiro, se vier do FMI, terá de vir sem condicionalidades. Nos anos 90, as exigências do FMI incluíam ordens para elevar taxas de juros e cortar gastos. Isso levou à recessão. Tudo o que o FMI disse naquela época está sendo recusado pela Europa e EUA hoje. Essa é a hipocrisia.”
Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de economia, em entrevista sobre o impacto da crise econômica global no Brasil.
(Jornal O Estado de São Paulo, 11/3/09)
“Em toda parte, governos e empresários já se deram conta de que a crise econômico-financeira é uma oportunidade para mudar padrões de produção e consumo, formatos de produção de energia, transportes, etc. Aqui o imobilismo é inquietante. Nem sequer conseguimos pensar a matriz energética: embora o consumo já tenha caído no final do ano e não haja vislumbre de crise de abastecimento, continuamos a privilegiar usinas termoelétricas, as mais poluidoras.”
Washington Novaes, jornalista, no artigo “Hora de mudar, não de paralisia” (
Revista Eco 21, n. 147, fevereiro/2009)
Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de economia, em entrevista sobre o impacto da crise econômica global no Brasil.
(Jornal O Estado de São Paulo, 11/3/09)
“Em toda parte, governos e empresários já se deram conta de que a crise econômico-financeira é uma oportunidade para mudar padrões de produção e consumo, formatos de produção de energia, transportes, etc. Aqui o imobilismo é inquietante. Nem sequer conseguimos pensar a matriz energética: embora o consumo já tenha caído no final do ano e não haja vislumbre de crise de abastecimento, continuamos a privilegiar usinas termoelétricas, as mais poluidoras.”
Washington Novaes, jornalista, no artigo “Hora de mudar, não de paralisia” (
Revista Eco 21, n. 147, fevereiro/2009)
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