“elite revolucionária”
Metal do grupo 7 e número atômico 53, cuja função fisiológica é a de garantir o funcionamento da tireóide, a glândula vital do corpo humano. A deficiência leva ao hipotireoidismo. Mas o uso excessivo também é prejudicial especialmente para grávidas, pois o feto pode apresentar retardo mental. Em contato com a pele, prejudica o funcionamento da tireóide. O iodo é encontrado em quantidades variáveis nos alimentos e na água de beber. Os frutos do mar, tais como moluscos, lagostas, ostras, sardinhas e outros peixes de água salgada são ricos em iodo. A quantidade ideal para um adulto é o consumo de 5g de sal por dia. Hipertensos precisam de orientação médica para colocá-lo no cardápio.
Um santo remédio na prevenção e tratamento de diabetes, o cromo é um metal cinza e quebradiço, pertencente ao grupo 6. Está relacionado ao metabolismo da glicose, pois age aumentando os efeitos da insulina, ou seja, melhorando a captação da glicose pelas células. A sua falta provoca a resistência à ação da insulina, um agravante para o surgimento de diabetes. O mineral está disponível nos cereais integrais, carnes, feijão e no brócolis. Na tabela periódica, recebe o número 24. A dosagem ideal diária está contida em dois bifes médios de carne bovina.
É o mais abundante no organismo. Constitui cerca de 1,5% a 2% do peso do corpo humano _ 99% está nos ossos e dentes e o 1% restante está no sangue e células. Não é um sal mineral, como alardeiam os rótulos de suplementos alimentares e vitamínicos. É um metal do grupo 2 da tabela periódica (metais alcalino-terrosos). O número atômico é o 20. No quesito alimentação, é encontrado nos derivados do leite de vaca e da soja. Outra fonte são as folhas verde-escuras, como espinafre, brócolis e agrião. Previne raquitismo, osteoporose, unhas fracas e queda de cabelo; reduz o colesterol; melhora a hipertensão arterial e é usado no tratamento contra a obesidade. O excesso provoca a calcificação excessiva dos ossos e tecidos moles, o surgimento de cálculos nos rins e interfere na absorção de ferro pelo organismo. A necessidade diária de uma pessoa adulta é de 1000mg, o equivalente ao consumo diário de um prato de repolho, brócolis e couve manteiga; dois copos de leite integral com três colheres de sopa de amaranto e uma fatia média de tofu.
A deficiência de cobre é rara, mas traz complicações sérias: anemia crônica, baixa pigmentação, deficiência no crescimento e queda no sistema imunológico, deixando o organismo propenso a infecções. Na quantidade certa, melhora o metabolismo da glândula tireóide. O metal pertence ao grupo 11, com número atômico 29. Em uma reação química, uma das ações desse mineral consiste em dar elétrons com maior facilidade. Ou seja: é um ótimo antioxidante (substância que combate os radicais livres, responsáveis pela formação das placas de gordura nas artérias). Para garantir uma boa nutrição, basta consumir fígado, frutos do mar, nozes, grãos integrais, ervilha e ameixa. A dose diária, de 900mcg, equivale, por exemplo, a quatro colheres de sopa de feijão roxo.
Quando se pensa em uma alimentação saudável, todos se lembram da importância do ferro, essencial para o combate de anemias e desnutrição infantil. Tão vital que o Ministério da Saúde incluiu o mineral no preparo das farinhas industrializadas. Além de ser um antioxidante, o ferro está envolvido em tarefas como o transporte de oxigênio para todas as células e de elétrons para a produção de energia e síntese de DNA. Na tabela periódica, ele faz parte do grupo 8, com número atômico 26. Na alimentação, as carnes vermelhas destacam-se por conter ferro heme, um tipo melhor absorvido pelo organismo. Para homens e mulheres, de 19 a 50 anos, o consumo diário de ferro deve ser de 12mg, em média. Para quem é vegetariano, uma boa dica é o consumo de produtos ricos em vitamina C durante as refeições. Três colheres de sopa de feijão e um bife médio de carne bovina contém a quantidade diária ideal.
"FUTURO ME LEMBRA... incerteza com certeza. TECNOLOGIA ME LEMBRA... nada do que entendo. DESAFIO ME LEMBRA... vontade de conseguir. RIO GRANDE DO SUL ME LEMBRA...meu chão." Eva Sopher, a mais importante personagem do Teatro São Pedro, em Porto Alegre/RS. “Os brasileiros têm medo do futuro. Os políticos têm medo do passado.” CHICO ANYSIO, humorista, dispensando explicações | |||
|
“Aqui viveu Mafalda”
Começando pela forma que foi utilizada como base para os elementos: o círculo. Na simbologia das formas, representa a união e perfeição, daquilo que começa e acaba em si mesmo. Assim, ele condiz com a proposta do próprio Conselho, somando e interligando valores, laços e vínculos entre os profissionais representados por essa instituição. Também representa o movimento, a atividade, reproduzindo a busca por melhores dinâmicas entre as relações dos Biólogos. O azul, usado de forma mais clara no círculo, é uma cor profunda e calma, que a princípio, representa a água, mas que também passa a idéia de maturidade. O azul também é a cor da Biologia. A estrutura do DNA traz à tona um elemento sempre presente no cotidiano do profissional da área de Biologia. A base de sua estrutura forma um espermatozóide, que fecundando o óvulo (círculo azul) dá origem a uma nova vida, com toda sua complexidade – a essência da profissão do Biólogo. Fator de grande importância para qualquer ser vivo, sendo a base dos estudos biológicos, a natureza é representada pelas folhas da base do círculo. Sua cor, não poderia ser outra, senão o verde, pois é a cor universal para a representação da natureza, passando a idéia de frescor, harmonia e equilíbrio. A espiral, que se encontra dentro das folhas, é o símbolo da evolução e do progresso. O Biólogo sempre deve buscar novos estudos e pesquisas que possam atualizar seus conhecimentos e acrescentar informações úteis a sua profissão. Esse elemento também possui uma interpretação mais subjetiva, podendo ser traduzido de diferentes formas, como por exemplo, a representação de um caracol ou da asa de uma borboleta, mostrando a interação do Biólogo com a biodiversidade e o Planeta, na busca de sua conservação, manejo e sustentabilidade. O símbolo traduz conceitos que envolvem o cotidiano dos Biólogos e também a importância da vida para esses profissionais. Ao agregar valores de união e evolução à marca CFBio, busca-se demonstrar a forma dinâmica e pró-ativa de relacionamento do Sistema CFBio / CRBios com o Biólogo e a sociedade. | |||
|
Thomas L. Friedman
Do The New York Times
PLANÍCIES DE JAO, Botsuana - Quem diria que nas áreas mais remotas do Delta de Okavango, em Botsuana, onde não há estradas asfaltadas, telefone ou TV, poderíamos encontrar um jornal matutino no lado de fora da tenda com notícias fresquinhas, previsão do tempo e resultados esportivos? Quem diria?
Claro que esse não é um jornal qualquer. O jornal em questão aqui das Planícies de Jao, no noroeste da região pantanosa de Okavango, é publicado literalmente na estrada. Os banhados são cortados por trilhas de hipopótamos e caminhos estreitos com a areia branca do Deserto de Kalahari. E todas as manhãs, quando você sair para investigar a vida selvagem local, não se espante se o guia turístico colocar o corpo para fora do jipe analisando as trilhas de animais e insetos e diga que está "lendo as notícias matutinas".
Para nossa sorte, o guia é Map Ives - um senhor de 54 anos, diretor de sustentabilidade do Wilderness Safáris, que apoia o ecoturismo em Botsuana - e foi realmente fascinante vê-lo interpretar os hieróglifos da mãe natureza.
Depois de analisar aquele trecho, Ives nos informa que as "últimas notícias" são de que alguns leões tiveram de fugir às pressas daquele lugar, conclusão que ele chegou pelas pegadas profundas e espaçadas dos animais. Eles bateram em retirada. A "previsão do tempo" era de vento oeste, disse ele, apontando para o lado em que as pegadas estavam mais apagadas. Os banhados estavam cheios naquela manhã, porque as pegadas das hienas possuíam falhas, indicando que suas patas estavam molhadas. Na seção de "esportes"? Bem, aqui as hienas haviam capturado sua "presa", provavelmente um antílope, como indica o rastro na areia que segue até uns 40 metros em direção aos arbustos. Em cada quilômetro pode-se ler um novo jornal.
Acompanhar Ives, que foi criado às margens do Delta de Okavango, é algo mentalmente extenuante. A cada dois segundos ele aponta novos serviços que a natureza nos presta gratuitamente: as plantas limpam o ar; o papiro e a vegetação rasteira filtram a água.
As palmeiras crescem graças ao alicerce construído pelos cupins. Deus abençoe os cupins. Todas as ilhas verdes do delta foram formadas por eles. Os cupins mantêm sua base aquecida. Isso atrai animais cujo esterco vira semente e fertilizante para ajudar no crescimento das árvores. Ives pode estar falando de cebras, mas, se um passarinho passar por perto, ele comenta apenas "estorninho do olho azul" no meio da frase e segue o assunto das zebras.
"Se você passar tempo suficiente na natureza e se permitir ficar em paz com o ambiente a ponto de ativar seus sentidos, com exposição e prática, poderá compreender significados na areia, grama, arbustos, árvores, no movimento do vento, na intensidade do ar, nos sons das criaturas e nos hábitos dos animais com os quais você está dividindo o espaço", diz Ives. Os seres humanos possuem essa capacidade inata.
Infelizmente, disse ele, "a velocidade com que os humanos desenvolveram tecnologias desde a Revolução Industrial atraiu muita gente para as grandes cidades e ofereceu recursos naturais "processados", o que fez com essa nossa capacidade inata de entender a natureza "desaparecesse tão rápido quando a biodiversidade".
E agora chegamos ao tema desta coluna. Estamos tentando lidar com essa gama de problemas interligados - as mudanças climáticas, fontes de energia, perda da biodiversidade, pobreza e a necessidade de produzir comida para alimentar o planeta - de forma isolada. Aqueles que lutam contra a pobreza antagonizam os arautos das mudanças climáticas, que por sua vez raramente mencionam a biodiversidade em suas palestras; os especialistas ocupados em exterminar a fome têm certas reservas contra os protetores da biodiversidade.
Essa gente toda deveria fazer um safári juntos.
"Precisamos parar de pensar nessas questões como se elas fossem isoladas e tratar delas de forma integrada, já que elas acontecem na mesma cadeia natural", disse Glenn Prickett, vice-presidente sênior da Conservation International. "Temos o vício de pensar nas mudanças climáticas como sendo uma questão de energia, mas é também uma questão de aproveitamento do solo: um terço das emissões de gás que causam o efeito estufa vem do desmatamento e da agricultura. Então, precisamos preservar as matas e outros ecossistemas para resolver a questão das mudanças climáticas e não só para preservar espécies em extinção."
Mas também precisamos dobrar a produção de alimentos para suprir nossa população que não para de crescer. "E isso deve ser feito sem desmatar mais florestas nem drenar nossas fontes naturais de água, o que quer dizer que os fazendeiros precisarão de novas tecnologias para plantar mais no mesmo espaço de terra que têm hoje - e com menos água. As florestas, banhados e pradarias saudáveis, não só preservam a biodiversidade e armazenam carbono, como também ajudam a amenizar os impactos das mudanças climáticas. O que me faz pensar que resolver todas essas questões de suma importância depende de estabelecermos soluções integradas e sustentáveis."
Em suma - e qualquer leitor dos "jornais" de Okovango concordaria comigo - precisamos garantir que nossas políticas ligadas a essas questões sejam tão integradas quanto a própria natureza. O que não acontece hoje em dia.
23.08.09
A serenidade com que Marina Silva se despediu do PT deve ser o que dói mais nos antigos companheiros de militância. Nem de longe a saída lembrou o rompimento de Heloísa Helena e Luciana Genro, rejeitadas por não aceitarem as concessões que o governo Lula considerava imperioso fazer para governar. Heloísa Helena saiu vociferando contra o PT, fundou o PSOL e não parou mais. Marina, como na música de Ivan Lins, foi saindo com palavras tão leves/ de uma forma tão branda/ de quem partiu alegre.
A moça da floresta, companheira de Chico Mendes, ministra do Meio Ambiente de Lula por seis anos, personagem conhecida entre ambientalistas do mundo inteiro pela defesa da Amazônia, vinha saindo do PT desde que deixou o governo, “de uma forma sincera, definitivamente”. Saiu porque o PT mudou e suas ideias perderam espaço.Saiu porque identificou no Partido Verde um endereço mais confortável para fazer política sem se preocupar com a acusação de ser a tranca-rua do desenvolvimento.
O PV convidou Marina para ser sua candidata a presidente — e ela não consegue esconder que está atraída pela oportunidade. Vai enfrentar a ministra Dilma Rousseff, com quem teve embates memoráveis no governo, e, provavelmente, a antiga companheira Heloísa Helena. Com tantas mulheres saídas do mesmo ventre disputando votos em 2010, os tucanos comemoram. Não é de José Serra ou de Aécio Neves que Marina tira votos. Mesmo que sua candidatura seja limitada pelo discurso de uma nota só e pela falta de estrutura do PV, só quem tem a perder com Marina em outro palanque é o PT.
Faltando pouco mais de um ano para a eleição, Marina é o fato novo no cenário de 2010, marcado pela descrença dos eleitores nos políticos. Não tem perfil para encantar multidões, como Lula, nem jogo de cintura para o jogo pesado de uma campanha presidencial. Dilma também não. A vantagem da ministra-chefe da Casa Civil é, mais do que a imagem de gestora, o apoio do presidente Lula, o cabo eleitoral que qualquer candidato gostaria de ter.
Jornalista Rosane de Oliveira/Zero Hora 20/08/09