Nova lei regulamenta o uso de animais em pesquisas no Brasil
Nova lei regulamenta o uso de animais em pesquisas no Brasil |
2009 Por que as cobaias viraram pets 2009 2007 |
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2009 Por que as cobaias viraram pets 2009 2007 |
Diz o filho:
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Gary Zukav
" No segundo após o anúncio de que o Brasil seria o país sede da Olimpíada de 2016 me dei conta que vivo num país muito, muito, muito rico. Demorei 52 anos para perceber que aqueles miseráveis em fila de SUS, morrendo na fila dentro de um hospital, ou em infindáveis listas de espera de um transplante que podem salvar suas vidas ou dar uma sobrevida; que aqueles que não têm condições de comprar remédios caros ou raros que têm de buscar na Justiça ajuda para obtenção desses e que muitas vezes recebem um não, com a explicação de que não temos dinheiro para isso; que aqueles que necessitam de radioterapia, mas que não tem aparelhos para isso; enfim que todos esses que sofrem o nosso dia a dia não tem mais que aceitar, de forma resignada o que até agora lhes foi imposto. Sim, nós podemos salvar essa gente! Sim, nós podemos pagar seus tratamentos, seus transplantes. Sim, nós podemos cumprir os nossos direitos que estão previstos na nossa Constituição que nos garantem saúde, educação e segurança! Temos, ou achamos que podemos ter R$ 25,9 bilhões para ver gringo ganhar medalha. Não nos esqueçamos que a nossa experiência com o Pan nos provou que gastamos 1.589% acima do previsto. Façam as contas em cima do que estamos esperando gastar na Copa! Sim, nós podemos senhores advogados, juízes, desembargadores e ministros responsabilizar a União pelas barbaridades na saúde, na educação e na segurança. Porque quem tem esse dinheiro todo para a Copa não tem direito a se esquivar nos foros, tribunais ou nas cortes supremas das ações de indignados cidadãos e consumidores. Todos aqueles senhores alegres que foram defender no exterior o nosso próspero país são os avalistas de qualquer demanda contra a União. Todos eles eram fiadores da promessa do evento Rio 2016. Não dá mais para se chocar com cenas de crianças sem escolas, várias turmas dentro de uma sala só, sem mesas ou cadeiras, ou mesmo sem água para beber. Ou de hospitais infectos, sem leitos, ou mesmo os novinhos, mas sem profissionais para atender. Ou ainda de gente que morre em assaltos todos os dias. Temos de denunciar e responsabilizar a quem de direito. É hora de ação! Temos dinheiro e muito! Reparem que foi criado um imposto para salvar a saúde, sempre desviado de sua função. Que imposto foi criado para a Copa? Nenhum! Sim, nos podemos exercer nossa cidadania e responsabilizar maus administradores que buscam nos holofotes e flashes iluminar as suas mentes. Na olimpíada do bom senso, da coerência, da responsabilidade, da transparência e da correta administração, devemos dar - por ocasião da proposta do Rio 2016, para nosso governo e seus fiadores - a medalha de papelão!
Fonte: www.espacovital.com.br
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Parece fácil, mas é sofrido ter que ser verdadeiro com a gente mesmo. Vivemos de sonhos, fantasias, percepções, idealizações, e às vezes mascaramos a realidade para permanecer na ilusão. Quem consegue, verdadeiramente, mudar? Sair de uma situação conflitante e encarar um futuro desconhecido, vazio, incógnito? Melhor ficar onde se está, muitos pensam: quem sabe as coisas não mudam? Eu já vivi um momento assim alguns anos atrás, em que eu sabia que era preciso ser verdadeira comigo mesma, mas isso me traria uma série de consequências que eu não poderia prever. Uma música, na época, me servia de trilha sonora, e de tanto escutá-la, acabei tomando coragem para mudar de vida. Ok, uma música sozinha não tem esse poder, eu tinha outras motivações, mas ela ajudou.A música era True to Myself, do Ziggy Marley.Se você também estiver precisando de um empurrão, aí vai a letra:A letra em português diz mais ou menos o seguinte: que o cara se deu conta que a vida avançou e que já não é a mesma coisa, é hora de fazer o que tem vontade e não se enganar, não se pode fazer o outro feliz a menos que se seja feliz, os dias passam e nos fazemos muitas perguntas, só pra descobrir que a verdade nunca muda. Se a gente não enfrenta isso, vai morrendo aos poucos. Podem nos chamar de egoístas, mas só nós podemos viver nossa própria vida, não importa se magoa. Chega de mentiras e jogos, alcançou-se um ponto na vida em que não se tolera mais essas coisas. Não adianta chorar, ele também já chorou sua cota de lágrimas, mas está mudando e está finalmente livre: é preciso ser verdadeiro consigo mesmo. That´it. Life has come a long way since yesterday (I say) And it´s not the same old thing over again (I say) Just do what you feel and don´t you fool yourself (I say) Cause I can´t make you happy unless I´am ( I say, I say, I say) I´ve got to be true to myself Day in, day out, I´ve asked many questions (I say) Only to find the truth it never changes (I say) If you don´t deal with it it keeps killing you a little by little (I say) Call me selfish if you will My life I alone I can live (I say, I say) I´ve got to be true to myself I don´t care if it hurts I´m tired of lies and all theses games I´ve reached a point in life Hey, no longer can I be this way Don´t come crying to me I too have shed my share of tears I´m moving on Yes I´m grooving on Hey, well I´m finally free I´ve got to be true to myself
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Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falencia. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompeensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oasis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da Vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter seguranca para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... | |||
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Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência. Às vezes, usa a raiva para que possamos compreender o infinito valor da paz. Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono. Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos. Às vezes usa o cansaço, para que possamos compreender o valor do despertar. Outras vezes usa a doença, quando quer nos mostrar a importância da saúde. Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar a andar sobre a água. Às vezes, usa a terra, para que possamos compreender o valor do ar. Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a importância da vida. | |||
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O profeta Gentileza
Já estava com meu texto pronto para esta crônica semanal quando li no blog da colega Rosane Tremea (Recortes de Viagem, em zerohora.com) um relato tão bonito e sensível, que pedi sua permissão para reproduzi-lo para os leitores de nossa edição impressa e para quem me acompanha pela internet. Sob o título “Gentileza na cidade”, ela contou como foi o seu sábado em Porto Alegre – e iluminou a semana dos seus leitores. Espero que os meus também façam bom proveito da mensagem:
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Pode ser o espírito desarmado do sábado de folga e de sol. Ou pode ser simplesmente nossa desatenção diante do que é simples. E bonito. E importante. No sábado de folga e de sol, o Profeta Gentileza parecia ter baixado na cidade.
Sorria a ascensorista da Casa de Cultura Mario Quintana. Sorria a gerente do restaurante que lamentava não haver lugar para quem não havia feito reserva. Sorria a garçonete que sugeria mudar a sobremesa, por que aquela demorava muito, e hoje todos têm pressa.
Sorria a moça detrás do balcão da loja de R$ 1,99, que vendia flores de plástico como se fossem orquídeas raras. E tinha o cabelo bonito, mechado e bem cuidado. E maquiagem leve e de bom gosto. E, por trás do balcão, sentava numa cadeira de rodas, as mãos retorcidas por uma doença que não ousamos perguntar qual era. E a gentileza não diminuiu após nosso olhar de surpresa, não de piedade.
O sábado não parecia prenunciar o domingo de vento e chuva e destruição. O sábado era de sol, de primavera. O sábado era de gentileza em todo lugar. Por que o mundo não é cor-de-rosa, todos sabemos, mas pode ser bem melhor.
Na igreja, no sábado de sol, a gentileza com a curiosidade das passantes que queriam saber o porquê de todas aquelas flores, e frutas, e símbolos, todos diferentes.
Era o Festival das Flores, uma tradição surgida no século 19 nas igrejas anglicanas da Inglaterra e da Escócia, celebrando nas áreas rurais o início da primavera.
Uma tradição seguida hoje nas igrejas anglicanas do mundo todo, incluindo as de Porto Alegre, como na Catedral da Santíssima Trindade, na Rua da Praia. A explicação toda veio com paciência e gentileza. E rendeu, como sempre, fotos.
E pra encerrar este post, escrito simplesmente num dia em que a gentileza estava no ar, e pra começar a semana, um trecho de um poema do profeta Gentileza:
“Esse dia lindo,
essa luz que está em cima de nós, a nossa vida,
ou seja, vem do mundo, é de graça,
é Deus nosso Pai que dá.”
Boa semana.
fonte: Zero Hora 03.09.2009
"Esse dia lindo, essa luz que está em cima de nós, a nossa vida, ou seja, vem do mundo, é de graça, é Deus nosso Pai que dá." |
"Hoje eu acho que tudo isso é obsoleto: gravar disco, dar entrevista. É tudo muito antigo. Estou completamente fora de moda. Não a minha música. Eu. O meu sentir, o meu querer."
MARIA BETHÂNIA, cantora que esta semana lança mais um par de discos.