Bichos meus

segunda-feira, março 26, 2012

Documentário sobre animais abandonados tem pré-estreia hoje no Teatro Pedro Ivo | DeOlhoNailha Floripa

Documentário sobre animais abandonados tem pré-estreia hoje no Teatro Pedro Ivo | DeOlhoNailha Floripa

domingo, março 25, 2012

Cães diferenciam gêmeos idênticos

Cães diferenciam gêmeos idênticos

Não deixe o bem-estar animal fora das discussões da Rio 20

Não deixe o bem-estar animal fora das discussões da Rio 20

sexta-feira, março 23, 2012

Uma tese é uma tese

Por MARIO PRATA 


Sabe tese, de faculdade? Aquela que defendem? Com unhas e dentes? É dessa tese que eu estou falando. Você deve conhecer pelo menos uma pessoa que já defendeu uma tese. Ou esteja defendendo. Sim, uma tese é defendida. Ela é feita para ser atacada pela banca, que são aquelas pessoas que gostam de botar banca.
As teses são todas maravilhosas. Em tese. Você acompanha uma pessoa meses, anos, séculos, defendendo uma tese. Palpitantes assuntos. Tem tese que não acaba nunca, que acompanha o elemento para a velhice. Tem até teses pós-morte.
O mais interessante na tese é que, quando nos contam, são maravilhosas, intrigantes. A gente fica curiosa, acompanha o sofrimento do autor, anos a fio. Aí ele publica, te dá uma cópia e é sempre - sempre - uma decepção. Em tese. Impossível ler uma tese de cabo a rabo.
São chatíssimas. É uma pena que as teses sejam escritas apenas para o julgamento da banca circunspecta, sisuda e compenetrada em si mesma. E nós?
Sim, porque os assuntos, já disse, são maravilhosos, cativantes, as pessoas são inteligentíssimas. Temas do arco-da-velha. Mas toda tese fica no rodapé da história. Pra que tanto sic e tanto apud? Sic me lembra o Pasquim e apud não parece candidato do PFL para vereador? Apud Neto.
Escrever uma tese é quase um voto de pobreza que a pessoa se autodecreta. O mundo pára, o dinheiro entra apertado, os filhos são abandonados, o marido que se vire. Estou acabando a tese. Essa frase significa que a pessoa vai sair do mundo. Não por alguns dias, mas anos. Tem gente que nunca mais volta.
E, depois de terminada a tese, tem a revisão da tese, depois tem a defesa da tese. E, depois da defesa, tem a publicação. E, é claro, intelectual que se preze, logo em seguida embarca noutra tese. São os profissionais, em tese. O pior é quando convidam a gente para assistir à defesa. Meu Deus, que sono. Não em tese, na prática mesmo.
Orientados e orientandos (que nomes atuais!) são unânimes em afirmar que toda tese tem de ser - tem de ser! - daquele jeito. É pra não entender, mesmo. Tem de ser formatada assim. Que na Sorbonne é assim, que em Coimbra também. Na Sorbonne, desde 1257. Em Coimbra, mais moderna, desde 1290. Em tese (e na prática) são 700 anos de muita tese e pouca prática.
Acho que, nas teses, tinha de ter uma norma em que, além da tese, o elemento teria de fazer também uma tesão (tese grande). Ou seja, uma versão para nós, pobres teóricos ignorantes que não votamos no Apud Neto.
Ou seja, o elemento (ou a elementa) passa a vida a estudar um assunto que nos interessa e nada. Pra quê? Pra virar mestre, doutor? E daí? Se ele estudou tanto aquilo, acho impossível que ele não queira que a gente saiba a que conclusões chegou. Mas jamais saberemos onde fica o bicho da goiaba quando não é tempo de goiaba. No bolso do Apud Neto?
Tem gente que vai para os Estados Unidos, para a Europa, para terminar a tese. Vão lá nas fontes. Descobrem maravilhas. E a gente não fica sabendo de nada. Só aqueles sisudos da banca. E o cara dá logo um dez com louvor. Louvor para quem? Que exaltação, que encômio é isso?
E tem mais: as bolsas para os que defendem as teses são uma pobreza. Tem viagens, compra de livros caros, horas na Internet da vida, separações, pensão para os filhos que a mulher levou embora. É, defender uma tese é mesmo um voto de pobreza, já diria São Francisco de Assis. Em tese.
Tenho um casal de amigos que há uns dez anos prepara suas teses. Cada um, uma. Dia desses a filha, de 10 anos, no café da manhã, ameaçou:
- Não vou mais estudar! Não vou mais na escola.
Os dois pararam - momentaneamente - de pensar nas teses.
- O quê? Pirou?
- Quero estudar mais, não. Olha vocês dois. Não fazem mais nada na vida. É só a tese, a tese, a tese. Não pode comprar bicicleta por causa da tese. A gente não pode ir para a praia por causa da tese. Tudo é pra quando acabar a tese. Até trocar o pano do sofá. Se eu estudar vou acabar numa tese. Quero estudar mais, não. Não me deixam nem mexer mais no computador. Vocês acham mesmo que eu vou deletar a tese de vocês?
Pensando bem, até que não é uma má idéia!
Quando é que alguém vai ter a prática idéia de escrever uma tese sobre a tese? Ou uma outra sobre a vida nos rodapés da história? Acho que seria uma tesão.

Quarta-feira, 7 de outubro de 1998 
Copyright 1998 - O Estado de S. Paulo

quarta-feira, março 21, 2012

Estudo propõe soluções para animais abandonados em centros urbanos

Estudo propõe soluções para animais abandonados em centros urbanos

terça-feira, março 20, 2012

Cavalos e burrinho chegam ao seu porto seguro

LOBO REPÓRTER: Cavalos e burrinho chegam ao seu porto seguro

sábado, março 17, 2012

O pai da Geografia brasileira

O pai da Geografia brasileira

Parque Nacional de Katmai, no Alaska.

Foto do dia

Prof. Aziz Nacib Ab'Saber - fonte inesgotável de sabedoria, ética e humanidade


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Ao Aziz com carinho
 
Texto da Secretária Geral da SBPC, Rute de Andrade.

Ele foi homenageado, oficialmente em nossa 62ª Reunião Anual da SBPC, mas Aziz Nacib Ab'Saber nos homenageava em todas as reuniões anuais com sua presença e com sua sabedoria.

Rodeado por pessoas de todas as idades e formações, em nossas Reuniões Anuais, falava horas seguidas, cumprimentava, dava autógrafos, abraços, e nunca deixava de atender quem quisesse um minuto de sua atenção.

Na Reunião Anual da SBPC do ano passado não foi diferente, tentamos poupá-lo do cansaço, mas ele disse: "Deixe, eu preciso atender as pessoas, pois elas querem falar".

Nosso querido Aziz dedicou sua vida acadêmica a desvendar a geomorfologia, a paleoecologia, a biogeografia, a ecologia urbana com trabalhos essenciais para subsidiar estratégias para proteção dos biomas e da biodiversidade brasileira, mas, essencialmente, dedicou todo o seu tempo em ser Humano, em pensar em como aliviar o sofrimento das pessoas que vivem excluídas da nossa sociedade.

Aziz nos agraciou com diversos livros sobre os nossos biomas e sobre os impactos da urbanização e, recentemente, dedicou-se a ofertar aos nossos jovens uma coleção de livros "Leituras indispensáveis" cujo terceiro volume será publicado pela SBPC, pois por vontade dele, "o livro deve estar disponível para todos".

Professor eterno - em suas aulas tínhamos a impressão de estar ouvindo uma história sendo contada por alguém que realmente a vivenciou.

Fonte inesgotável de sabedoria, ética e humanidade, sempre atuou de maneira singular em defesa da disseminação da cultura e da ciência para todos.

Repito aqui, o que disse quando fizemos homenagem a ele na 62ª Reunião Anual da SBPC. Aziz é assim como um dos Biomas que ele muito defende: a caatinga - único, rico em simplicidade, repleto de surpresas e diversidade, diversidade de conhecimento e de cultura.

Professor Doutor Aziz Nacib Ad´Saber somos gratos aos ensinamentos que trouxe para todos nós, pois aprendemos ciência, aprendemos cultura e aprendemos valores.

Nossa admiração eterna.


Rute Maria Gonçalves de Andrade
Secretária Geral da SBPC
JC e-mail 4457, de 16 de março de 2012.

César Ades: Ao mestre, com carinho.

http://scienceblogs.com.br/rnam/2012/03/ao-mestre-com-carinho/ 

César Ades: Ao mestre, com carinho.

http://scienceblogs.com.br/rnam/2012/03/ao-mestre-com-carinho/ 

Entrevista com César Ades

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662011000100010&lng=en&nrm=iso#.T2O-w93ddJA.facebook

Gratidão, a mais nobre das virtudes por conter em si todas as outras.


  • Gratidão visceral

    Quando se é médico por muito tempo, se aprende os múltiplos significados da gratidão, reconhecida como a mais nobre das virtudes por conter em si todas as outras.

    Ela é sempre bem-vinda, mas é inevitável que seja classificada em função de resultados e circunstâncias. O festejo ruidoso por algum tratamento bem sucedido tem ares de oba-oba, e não exige nenhum rompante de grandeza para ser exercido. Em geral, os agradecimentos muito espalhafatosos se esvaem na primeira ameaça de intercorrência ou complicação.

    A verdadeira gratidão tem raiz mais profunda, muito além do verniz rutilante da ostentação e da hipocrisia.

    Quando o quarteirão da Santa Casa ainda era aberto, eram comuns os assaltos a pedestres na Avenida Independência e a corrida dos bandidos em direção à Osvaldo Aranha.

    O Carlos Eduardo era um assaltante conhecido no território. Uma manhã, ele bateu a carteira de um velho procurador de justiça na esquina da Cel. Vicente, jogando-o ao chão. Quando se deu conta que a vítima ainda tinha um relógio de pulso, voltou para ultimar o roubo e foi surpreendido pela reação do assaltado, que estava armado e desferiu um tiro de baixo para cima, atingindo-o no meio do peito.

    Espumando e rubro de sangue, o ladrão foi trazido por transeuntes ao hospital mais próximo e colocado na porta do bloco cirúrgico do Pavilhão Pereira Filho, onde estávamos em meio a uma cirurgia.

    Depois de duas horas de tentativas frustradas de reconstrução de um ventrículo dilacerado e de transfusões maciças de sangue, o Carlos Eduardo morreu.

    Passada uma semana, fui surpreendido com a informação, de que procurava por mim uma senhora, a mãe do rapaz baleado.

    Consumida pela dor, ela confessou: “Doutor, meu filho só teve amigos que não prestavam, e eu sempre soube que ele ia terminar assim. Mas eu já chorei muito a perda dele e estou aqui para agradecer o que fizeram para tentar salvá-lo. Acontece que sou pobre e não tenho nada para oferecer, e então pensei em doar um pouco do meu sangue, porque sei que vocês sempre precisam de sangue, e talvez ele sirva para salvar alguém que precise muito viver.”

    Foi um abraço longo e silencioso. No altar da gratidão, ela se postara para ofertar a última gota do resto de si. Sempre que relembro esse episódio, penso nas muitas coisas bonitas que podia ter dito àquela mãe e não disse. E pela mais simples das razões: não consegui falar.


    Jornal Zero Hora/RS
    17 de março de 2012 | N° 17011

    PALAVRA DE MÉDICO | J.J. CAMARGO

sexta-feira, março 16, 2012

[OS CÃES DO PARQUE]: Gateiros e Cachorreiros. Eita, raça!

[OS CÃES DO PARQUE]: Gateiros e Cachorreiros. Eita, raça!: Por Denner Giovanini  Do Jornal O Estado de São Paulo publicado em 02.10.2011  Normalmente não comento sobre as manifestaçõe...

[OS CÃES DO PARQUE]: Os Olhos de um Cão

[OS CÃES DO PARQUE]: Os Olhos de um Cão: Por Fábio Pegrucci ”Se teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz” (Matheus – 6, 22) Muita coisa há que eu odei...

Modelo de ação

[OS CÃES DO PARQUE]


se não é possível salvar todos os animais, cabe a cada um que se dedique a essa tarefa, fazer o possível - e fazer bem feito

LOBO REPÓRTER: Como deve ser a relação com os animais de quem viv...

LOBO REPÓRTER: Como deve ser a relação com os animais de quem viv...: Imagem ilustrativa Minha amiga Anna Gallo , que mora em Teresópolis, publicou alguns dias atrás esse relato sobre uma situação em que e...

http://www.giselebundchen.com.br/emails/felizaniversario.asp

quarta-feira, março 14, 2012

Documentário sobre animais abandonados tem pré-estreia hoje no Teatro Pedro Ivo | DeOlhoNailha Floripa

Documentário sobre animais abandonados tem pré-estreia hoje no Teatro Pedro Ivo | DeOlhoNailha Floripa

quarta-feira, março 07, 2012

O.P.A.A: 1/12

O.P.A.A: 1/12: Fêmea, porte pequeno Fêmea, porte médio Macho, porte médio/grande Macho, mistura com fox, porte pequeno Fêmea porte grande Fêmea port...

quinta-feira, março 01, 2012

LOBO REPÓRTER: Repelente de mosquito ecológico Repelente de mosqu...

LOBO REPÓRTER: Repelente de mosquito ecológico Repelente de mosqu...: Alguém colocou no Facebook isso e me mostrou. Nos comentários algumas pessoas dizem que casca de laranja realmente é repelente de mosqui...