Bichos meus

quarta-feira, agosto 27, 2008

Boa pergunta


"Pra que(m) serve o teu conhecimento?"

domingo, agosto 17, 2008

Luiz Antonio de Assis Brasil

“O que mais caracteriza meus romances é o fato de os temas estarem ligados ao Sul”, reconhece o escritor. “Não ao Sul épico ou ao Sul-clichê, mas o Sul que nada mais é do que uma fração da Humanidade, em que estão representadas todas as modalidades e contingências da vida. O porquê dessa fixação? Porque sou do Sul. É o meu espaço existencial.”

sexta-feira, agosto 15, 2008

Grande Irene.... Merecido.



http://www.ufrgs.br/comunicacaosocial/jornaldauniversidade/110/pagina15.htm

A história do Biscoito

Biscoito" , foi o termo usado para descrever o pão cozido, duro, que se podia guardar sem estragar.

A origem tem duas palavras francesas: "Bis" e " Coctus" ... significando "cozido duas vezes".

O aperfeiçoamento dos biscoitos vem desde a idade da pedra até os tempos modernos.

Segundo as lendas, os antigos comiam grãos crus, moendo-os lentamente e triturando com os dentes, com isso surgiu a idéia de se amassar os grãos entre duas pedras, misturando água àquela massa e seca-la ao fogo, tornando-a numa pasta seca e dura.

Este processo, foi sem dúvida, um grande progresso no sistema alimentar do homem, embora não houvesse uma forma definida, devido o sistema de trituração, mas ao ser composto por outros componentes, começou a tomar sua forma, ao que seria semelhante a um pão duro, foi na verdade o precursor do que hoje chamamos de biscoito, bolacha, etc.

Os egípcios mostravam para a prosperidade, desenhos e formulações de vários tipos de bolachas secas, estando tão desenvolvidas que as castas nobres já dispunham de um tipo de biscoito ou bolachas secas (algo parecido com: " fabricado especialmente para..." ) Os primeiros biscoitos foram servidos adocicados (com mel, uma vez que o açúcar ainda não era conhecido) e eram objeto de gentileza para com amigos ou nobres, presentes, enfim. Na época, um especialista em fabricar os biscoitos podia ser comprado, alugado por dias, tomado à força, em resumo, era um objeto, um escravo de luxo. Isso porque o mister de fabricar pães, biscoitos e bolachas era um trabalho escravo que passava por gerações de uma mesma família.

A evolução do alimento foi um fator natural e as suas variedades especializadas foram sendo compostas.

O antigo viajante necessitava levar sua bagagem, o seu próprio pão, mas este tinha uma tendência a se deteriorar rapidamente, portanto o produto era cozido mais de uma vez e consideravelmente despojado de sua umidade.

" Biscoito" , foi o termo usado para descrever o pão cozido, duro, que se podia guardar sem estragar. A origem tem duas palavras francesas: "Bis" e " Coctus" , significando "cozido duas vezes".

O processo de fabricação era muito simples, tomava-se o pãozinho e se aplicava um duplo cozimento para tirar o excesso de umidade, assim evitava que o estragasse, após o cozimento do pão, deixava-o por um dia, em uma câmara seca, a fim de "secar a água", para conserva-lo.

O Biscoito deveria ser comido "somente após ter sido devidamente imerso em leite de cabra ou na sopa", seu provável tamanho e consistência devida torna-lo duro demais para os já modificados dentes do homem da época.

A forma que o pãozinho seco (biscoito) tomou foi a de um pequeno pastel recheado de carne, que era chamado de "pão do viajante".

A popularidade do "biscoito" aumentou, rapidamente, (em meados do século XVII), quando na Europa começou-se a adicionar chocolate ou chá ao biscoito. Criando o sabor e aroma, desde então para estimular as suas vendas, investiam-se os mais variados tipos de gostos e aromas. O progresso dos negócios dos biscoitos alertou as municipalidades para uma boa fonte de renda em taxas e impostos, sobre os já populares "biscoitos para chá" . Esta súbita oneração, determinou, em retorno, uma busca por métodos e modos mais econômicos e de maior rendimento; o início da industrialização.

A Inglaterra mostrou ser um bom mercado produtor e aí se fabricavam vários tipos de biscoitos muito saborosos e procurados; sua exportação foi iniciada para as suas colônias e logo, quase todas as cidades importantes dos Estados Unidos já consumiam o "biscoito para chá e café dos ingleses" . Nos seus primeiros anos de colônia não industrializada, os Estados Unidos não tinham condições de fabricar os biscoitos, mas reconhecendo a importância do mercado, importaram da Inglaterra os equipamentos necessários e deram início a uma florescente indústria de biscoitos. O passo seguinte, em razão da necessidade de fabricarem peças de reposição para as máquinas, foi logicamente à implantação, no norte, das indústrias para a fabricação de equipamentos de biscoitos.

Estava assim determinados os declínios das importações de biscoitos ingleses, e o início de, hoje poderosa, indústria norte-americana de biscoitos.

Daí em diante, a evolução se fez de forma acelerada; até o nome "biscuit", inglês, foi abandonado e os produtos americanos foram rebatizados de " cookies" (nome de origem holandesa).

Isto fez com que se criasse uma separação bem definida entre os tipos de biscoitos; os "cookies" eram os de paladar adocicados e os " saltines", o acentuado sabor salgado.

Os "cookies" eram "levantados" por ação química e os salgados eram " fermentados" por meios biológicos. Hoje se pode contar com mais de 200 tipos de biscoitos, com uma indústria altamente especializada, com formulações perfeitas, com um total controle do seu mercado e dentro de um processo de sofisticação muito desenvolvido.

O que havia começado com um trabalho escravo, ao tempo dos gregos, romanos e dos egípcios, hoje faz parte de um complexo industrial, dos mais importantes dentro do setor de alimentação.

quinta-feira, agosto 14, 2008

Velhos cães, velhos amigos

by Marília levacov

O encatador de cães

“Eu reabilito cães e treino pessoas”
Cesar Millan

domingo, agosto 10, 2008

Lembrem-se

Apoiem as bactérias.
Elas são a única cultura que algumas pessoas conseguem ter.

sábado, agosto 09, 2008

Cat Stevens

"I love my dog as much as I love you. But you may fade, my dog will always come through".
Cat Stevens

quinta-feira, agosto 07, 2008

Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, salientou que o modelo da universidade pública é muitas vezes visto com um certo “utilitarismo tecnológico” com duas vertentes básica:

- uma de direita, que defende o papel das universidades como geradoras de inovação para as empresas;

- e outra de esquerda, que vê a instituição pública como geradora de conhecimento para redução da pobreza.

“Não devemos perder de vista que o grande impacto que uma universidade tem em uma sociedade não vem das descobertas científicas feitas lá, mas dos estudantes que são educados na instituição”, afirmou.

Brito Cruz criticou um ranking de universidades chinesas que contabiliza números de artigos, prêmios recebidos, impactos das pesquisas, mas não cita quantos alunos são formados por aquelas instituições.

Para ele, as instituições de pesquisa governamentais com missão dirigida, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e o Instituto Agronômico de Campinas, por exemplo, são os locais mais privilegiados para o desenvolvimento da pesquisa aplicada.

“A missão das universidades é a educação com apoio da pesquisa. Claro que é importante que essa pesquisa tenha aplicações quando puder, mas não podemos avaliar a universidade pelas descobertas que ela vai gerar”, afirmou.

Brito Cruz apontou três relevâncias da ciência moderna que são importantes para a sociedade e chamou a atenção para a última.

“A ciência, por meio de suas descobertas, pode deixar o cidadão mais rico. Ela também pode deixar o cidadão mais saudável. Mas a terceira relevância, mais significativa e freqüentemente esquecida, é fazer o ser humano ficar mais sábio”, disse.

domingo, agosto 03, 2008

Uma questão de princípio

Ronald Dworkin, contida na obra “Uma Questão de Princípio”:


”Os tribunais não têm nenhuma defesa automática contra decisões impopulares porque os juízes não têm nenhum temor direto da insatisfação popular com seu desempenho. Pelo contrário, alguns juízes podem sentir prazer em desconsiderar entendimentos populares. Assim, se os juízes tomarem uma decisão política ultrajante, o público não poderá vingar-se substituindo-os. Em vez disso, perderá uma parte de seu respeito, não apenas por eles, mas pelas instituições e processos do próprio Direito, e a comunidade, como resultado, será menos coesa e menos estável.”

Foie Gras

Diário de Notícias - Lisboa 02.08.2008 -
coluna Provedor de Mario Resendes

As secções dedicadas à gastronomia têm uma longa tradição na imprensa e foram sempre assaz populares. Se nos ficarmos, apenas, pelas décadas mais recentes, bastará recordar, no Diário de Notícias, as iniciativas das direcções de Mário Mesquita e Dinis de Abreu, que deram espaço e divulgação à comida e ao vinho, sob a orientação e os conhecimentos de nomes como Mello Lapa, José Estêvão Santos Jorge e Oliveira Figueiredo.Já nos anos 90, o DN deu um passo em frente e instituiu uma secção diária, Boa Vida de seu nome, em que se revelou um jovem, Duarte Calvão, que depressa mostrou créditos como crítico isento e conhecedor. Foi a Duarte Calvão que o provedor agora recorreu para o esclarecimento que se publica noutro local desta página, como resposta a um protesto indignado de um leitor.Esclareça-se que, sobre este assunto - por sinal adequado a um período de maior lazer... -, a opinião do provedor assenta sobretudo nas suas preferências gastronómicas, embora respeite os escrúpulos manifestados pelo leitor. Está em causa o método que leva à engorda dos fígados de patos e gansos, de forma a proporcionar-nos o magnífico (para quem gosta...) foie gras.Vamos, então, à mensagem do leitor Carlos Rocha, suscitada por uma receita apresentada na revista Notícias Magazine de 25 de Maio: "(...) Não será necessário ser um 'fundamentalista' dos direitos dos animais para perceber quanto é horrivelmente deplorável a forma como tal 'iguaria' é produzida; creio que, na evolução da espécie humana, já se deu provas de sensatez e consciência por aquilo que é e que não é admissível aos olhos e, se me permitem, ao coração dos seres vivos. Acima de tudo devemos ter respeito por todos os seres vivos e em particular por aqueles que 'nos alimentam'. E respeitar passa por, acima de tudo, não abusar da sua 'bondade' como animais que são e assim tomá-los em sacrifícios completamente sádicos, que em nada dignificam o ser humano. Assim sendo, e para concluir, creio que seria de bom-tom ter algum cuidado na escolha deste tipo de receitas, que, apesar de 'valorizarem' os grandes chefs (tenham dó), em nada valorizam a revista, o jornal e muito menos o leitor que lê 'abusos' destes. Para Carlos Martins, chef de cozinha, será com certeza algo que certamente o orgulhe... para mim e para muita gente, certamente é algo que me enoja. Numa época em que se fala tanto de ambiente, direitos humanos e direitos dos animais... isto é do mais horrivelmente bárbaro que se possa imaginar (aconselho a investigar o método como é 'produzido o foie gras' e imagine fazer isso a um ser humano e enoje-se como eu)."Reiterando o respeito pelas opiniões de Carlos Rocha -e por todas as opções que seguem as mais variadas restrições alimentares... -, o provedor, neste caso, revê-se nas explicações de Duarte Calvão e lamenta informar que não tenciona abdicar do foie gras...
Esclarecimento de Duarte Calvão:
Foram os antigos egípcios, e os romanos quando lá estiveram, que descobriram que os patos, antes de migrarem, acumulavam gordura do fígado para aguentarem as longas travessias, e passaram a ser apreciadores desse alimento. A ponto de passarem a engordar os animais, principalmente com figos, o que estará relacionado com a origem do próprio nome do órgão, jecur ficatum, que é algo como "engordado com figos" em latim. Os judeus também foram grandes adeptos dos fígados engordados e, até hoje, a seguir a França, Israel é um dos grandes produtores de foie gras ("fígado gordo").Actualmente, o processo de engorda faz-se geralmente com milho cozido, que, durante cerca de duas semanas, é introduzido nos gansos e patos com um funil. A este processo de alimentação forçada chama-se gavage e é ele que tem causado mais polémica, embora não esteja provado que haja um grande sofrimento dos animais. Aliás, há até quem defenda que eles o apreciam. Seja como for, não será muito diferente da de muitos animais de que nos alimentamos, caso do gado estabulado ou transportado em camiões, aos peixes que asfixiamos fora de água, aos mariscos que cozemos vivos, enfim, a um sem-número de "crueldades" que cometemos (os que não somos vegetarianos), quando comemos. Aliás, é sintomático que o leitor se tenha preocupado com o foie gras da receita e nada diga sobre a carne do tornedó, que pode vir de uma vaca que teve tratamentos bem mais "cruéis" do que o ganso. A título de curiosidade, é de referir que foi na Califórnia que este movimento contra o foie gras teve maior expressão, tendo a proibição deste sido decretada pelo governador Arnold Schwarzenegger, que se distinguiu como actor de filmes extremamente violentos...

Filosofia e Arte



“O que define filosofia e arte, duas das grandes formas de pensamento, é enfrentar o caos esboçando um plano. Para tanto, a filosofia formula conceitos, e a arte, percepções.”

Gilberto Dupas, coordenador geral do Grupo de Conjuntura Internacional da USP e presidente do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais (IEEI), no artigo

“Prestando contas à vida” (Folha de SP, 30/7)

sábado, agosto 02, 2008

Poeminha canino

What do you mean "expensive shoe"?
I ate it because it smelled of you.
*************
Traduzindo
O que queres dizer com "sapatos caros"?
Eu os comi porque tinham teu cheiro.

Educação e adestramento de cães

Hoje sabe-se que reforçar o comportamento correto é muito mais eficiente na educação e adestramento dos cães do que punir o comportamento indesejado. O adestramento inteligente reúne as técnicas mais modernas de treinamento e que acima de tudo visam melhorar a relação dos cães com seus donos. Além de se tornar ávido por aprender e obedecer o cão irá conviver em harmonia com seus donos e ganhará mais atenção de quem os rodeia.
Alexandre Rossi