Bichos meus

terça-feira, janeiro 27, 2009

Pensares



O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos.

domingo, janeiro 25, 2009

Infinita luz

"(...) E, um dia, na mais absoluta solidão - eu já não tinha mais vontade de me alimentar nem de chorar, e nem fé do altíssimo eu tinha mais - e nesse momento aproximou-se de mim um cão vadio. Esse animal era só Luz. Ele não tinha nenhuma treva, nenhuma escuridão. Ele era infinita Luz. E sentou-se ao meu lado sem nada pedir(...) senti vir dele a chama mais calorosa e permeada de amor que nenhuma mulher, nem amigo, e nem sequer o colo de minha mãe tinham me oferecido.(...) E assim eu me tornei quem eu sou: O Protetor dos Animais. Mas eu lhes digo: muitas vezes, muitas vezes mesmo, eu fui protegido por eles...e amado...muitas vezes mais do que protegi. (...)
Obra Os Sete Mestres suas Origens e Criações"

Agora sim!


"Agora sim, após quase seis anos, minha casa ficará totalmente livre de pelos. Eu estava sempre com uma vassoura na mão ou um paninho, para retirá-los dos lugares mais inusitados.
Agora sim, não vou precisar levantar rapidamente da cama, às seis da manhã, ao ouvir o bater do jornal na lajota da frente. Diariamente nós disputávamos para ver quem chegava primeiro para ler as notícias em primeira mão. (O problema é que ele só sabia “ler” mastigando as folhas.)
Agora sim, ninguém vai me trazer esperançoso, um boneco me convidando para brincar. Não vou ficar sem ar jogando bola, balançando bem alto garrafas pet ou disparando atrás dele pelo gramado, durante séculos, até ficar esfalfada. O bandidinho não permitia paradas e ficava latindo insistente para que a brincadeira continuasse indefinidamente.
Agora sim, não terei mais patas sobre meus ombros me abraçando sempre que eu pedia... Bom dia dado sério, pela manhã, com ele sentado, me olhando quando eu abria a porta, patinha levantada para ser sacudida.
Ninguém ficará rosnando e latindo à noite, na porta da sala, até eu levantar do sofá e lhe alcançar uma fruta. Não preciso mais por barreira na porta da frente para que ele não entre e se esparrame num resmungo, no tapete da sala. E me olhe com aquele olhar pidão de: (“Me deixa ficar aqui contigo só um pouquinho!”)
Finalmente os passarinhos e abelhas vão ter sossego porque ele não chegará mais aos pulos para espantá-los.
Agora sim, quem quiser, pode chegar à minha casa, sem levar um susto ao ser recebido pelo grande cão que adorava que pensassem que era uma fera. (Bobagem, porque bastava por a mão em sua cabeça para que se desmanchasse em requebros alucinados.)
Agora sim, vou poder ir à praia sozinha, caminhar pela areia, sem vê-lo ir e vir alegremente pelas dunas. Ninguém vai mais por o focinho insistentemente entre as folhas de jornais ou revistas quando eu estiver lendo. Querendo atenção, empurrando minha mão para coçar seu pescoço.
Não mais olhares doces. (Eram os olhos mais claros, lindos e doces que já vi!) Cabeça no meu colo, rabinho abanando, comunhão amiga.
Agora sim, o silêncio reinará absoluto em cada canto da casa. Meu amigo foi embora, e se existe um céu para cães, ele deve estar lá agora, correndo com amigos por verdes vales. Ninguém mais terei, então, para me receber com latidos alegres quando eu chegar e vou ter que parar de rir à toa com suas piruetas.
Agora sim, acho que finalmente, vou começar a envelhecer e aprender a chorar...

Postado no Blog Bicharada (jornal Zero Hora/Brasil-RS) - Enviado pela leitora Cleide Lacerda Alves - (
cleidelacerdaalves@brturbo.com.br ) - 14 de janeiro de 2009"

quinta-feira, janeiro 01, 2009

O Brasil tem um problema de discurso

Por exemplo....

O país divulga que tem uma das melhores legislações ambientais do mundo e prioriza a agricultura familiar e os pequenos produtores, mas isso não acontece na prática.

Ano Novo... e suas crenças

As crenças são as mais variadas no mundo todo.
Os brasileiros - povo religioso mas que não deixa de ser supersticioso - possuem uma série de ritos que têm a função de ajudar a concretizar sonhos e desejos no ano que se anuncia. Eles podem ser desde a utilização de uma peça de roupa escolhida especialmente para a ocasião até uma boa pratada de lentilhas, passando por patuás com sementes de frutos como romãs. A lista é grande e típica de um país que é uma grande mistura de culturas e crendices.
Os chineses são um povo que acredita muito na força das plantas e dos animais. Por isso, seus anos são representados por bichos, doze ao todo. Então, 2009 será o ano do boi, período que promete ser de trabalho duro e de colocar a casa em ordem, em que o sucesso só será possível mediante esforços rigorosos. Tal característica tem a ver com o bovino, considerado paciente, disciplinado, responsável e, principalmente, trabalhador com perseverança e determinação.
Na Escócia, um dos costumes associados ao Ano Novo é ser a primeira pessoa a pisar a propriedade do vizinho. Outro é dar presentes simbólicos como biscoitos.
Na Dinamarca, com uma ceia à mesa feita á base de peixes e batatas, as pessoas sobem em cadeiras quando o relógio marca meia noite. Depois, pulam para o ano novo e brindam.
Na Espanha, exatamente à meia-noite, as pessoas comem doze uvas, uma a cada badalada do relógio da Puerta del Sol, localizada na Capital, Madrid.
Na Áustria, existe o hábito de jogar chumbo derretido na água à zero hora do dia 1º de janeiro. As figuras que surgem quando o chumbo esfria são guardadas pelas pessoas como um amuleto para a realização dos pedidos feitos na passagem do ano.
Em Portugal, diz-se que o tradicional é sair à janela de casa e bater panelas para festejar a chegada do Ano Novo.
No Vietnã, o novo ano só começa em fevereiro e eles costumam ir à igreja, depois se vestem com as cores tradicionais daquele país, comem um bolo especial, feito com arroz, feijão e carne de porco, e distribuem envelopes com dinheiro para as crianças.
No Oriente Médio, milhões de pessoas iniciam em dezembro a peregrinação a Meca (Arábia Saudita). Os fiéis inclusive tem o chamado Dia da Reflexão, quando se dedicam a meditar e orar.
Bem-vindo 2009! Com crença ou sem crença, seguimos avante., com fé em Deus, paz, e trabalho.
E continuemos sonhando, sem esquecer de ser feliz.