Bichos meus

quarta-feira, novembro 07, 2007

Homenagem ao Barraco de Passagem do bloco 4 da UFRGS

Ao Lar de Passagem (em muitos casos, permanente!!)

A foto do Barraco, situado no Bloco 4 do Campus do Vale da UFRGS, postada neste blog, bem abaixo, foi tirada em algum dia de 2006. A parte da frente do Barraco foi demolida, ficando a do fundo ( a nos servir...), onde aparece a mesa e uma caixa. Se olharem bem tem uma cachorrinha embaixo da mesa - é a Porquinha - com ela nasceu o uso deste barraco, pois precisamos prendê-la para controlar o tratamento para sarna demodécica e deu-se a posse do barraco, uma pequena casa de alvenaria, construída para uso de operários da construção civil que em vários momentos trabalharam (e trabalham) no local, em obras de prédios (foram muitos) que ao longo dos anos surgiram neste espaço do campus.


"Embora este encantador barraco esteja nos servindo de forma imensurável, pois está dando abrigo aos nossos cães em tratamento, não deixa de ser hilário o dito cujo ainda permanecer em pé dentro de uma das mais bem postas universidades federais. Tenho um respeito enorme por este barraco. Sério! Mas como é que um barraco tão feinho, meio tortinho, mas firme nas estacas, sem dúvida, aguentou garboso a passagem, por duas vezes, da comitiva ministerial que adendrou pela área, com destino a sede temporária do CEINTEC, um local da mais alta tecnologia. Pois é, passaram ao lado, todos eles, ministra a frente e a seguir todos os outros, o séquito de fãs (!). Mas o barraco, como tantas outras coisas visíveis na universidade, guardou na sua invisibiliade conveniente a tradição dolorosa do país. E então eu lembro de um samba clássico. Os clássicos são sempre ouvidos ou lembrados, não é mesmo? Ele canta assim....

Vai barracão. Pendurado no morro. E pedindo socorro. Á cidade a teus pés. Vai barracão. Tua voz eu escuto. Não te esqueço um minuto. Porque sei que tu és. Barracão de zinco. Tradição no meu país. Barracão de zinco. Pobretão infeliz. Vai barracão. Pendurado no morro. E pedindo socorro. À cidade a teus pés. Vai barracão. Tua voz eu escuto. Não te esqueço um minuto. Porque sei que tu és. Barracão de zinco. Tradição no meu país. Barracão de zinco. Pobretão infeliz.




0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial