Homenagem ao Barraco de Passagem do bloco 4 da UFRGS
Ao Lar de Passagem (em muitos casos, permanente!!) "Embora este encantador barraco esteja nos servindo de forma imensurável, pois está dando abrigo aos nossos cães em tratamento, não deixa de ser hilário o dito cujo ainda permanecer em pé dentro de uma das mais bem postas universidades federais. Tenho um respeito enorme por este barraco. Sério! Mas como é que um barraco tão feinho, meio tortinho, mas firme nas estacas, sem dúvida, aguentou garboso a passagem, por duas vezes, da comitiva ministerial que adendrou pela área, com destino a sede temporária do CEINTEC, um local da mais alta tecnologia. Pois é, passaram ao lado, todos eles, ministra a frente e a seguir todos os outros, o séquito de fãs (!). Mas o barraco, como tantas outras coisas visíveis na universidade, guardou na sua invisibiliade conveniente a tradição dolorosa do país. E então eu lembro de um samba clássico. Os clássicos são sempre ouvidos ou lembrados, não é mesmo? Ele canta assim.... Vai barracão. Pendurado no morro. E pedindo socorro. Á cidade a teus pés. Vai barracão. Tua voz eu escuto. Não te esqueço um minuto. Porque sei que tu és. Barracão de zinco. Tradição no meu país. Barracão de zinco. Pobretão infeliz. Vai barracão. Pendurado no morro. E pedindo socorro. À cidade a teus pés. Vai barracão. Tua voz eu escuto. Não te esqueço um minuto. Porque sei que tu és. Barracão de zinco. Tradição no meu país. Barracão de zinco. Pobretão infeliz. |
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